Resenha do livro O Príncipe de Maquiavel

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, na Itália, no ano de 1469, filho de advogado e pertencente a uma família de destaque em seu torrão natal. O mais alto funcionário da Segunda Chancelaria de Florença, um dos dois órgãos máximos da administração republicana instaurada quatro anos antes. Após perder suas funções executivas por força da queda do governo republicano em 1512, o qual servira com tanto zelo. Maquiavel foi um dos poucos autores a construir sua teoria política a partir da combinação de experiência concreta na coisa pública, com a perspicaz observação do processo político.
No livro “O Príncipe”, Maquiavel desvenda os métodos usados pelos príncipes, para conquistar o poder e se manter nele.
No primeiro capítulo Maquiavel descreve os tipos de Estados que já existiram, que sempre foram repúblicas ou principados, estes sempre formados pela força das armas, ou pela sorte e valor próprio. Mas nesta obra Maquiavel irá discorrer sobre a formação e os meios de serem governados e mantidos os principados.
Nos segundo e terceiro capítulos Maquiavel discorre sobre as monarquias mistas e as hereditárias. Nas monarquias novas (mistas) as dificuldades aparecem com mais freqüência, porque o povo não está acostumado a ser dominado como na monarquia hereditária. Mas de certa forma tanto na república quanto nas monarquias, a dominação existe, na monarquia pelo príncipe, na república pela maioria. Um tanto pior é que nas Repúblicas onde existe a alternância de poder, a tendência é que os governantes tentem usufruir e extorquir ao máximo o valor da terra, e com impostos aos governados, já que só ficará no poder por um período pré-estabelecido. Já na monarquia, o príncipe encara todo seu reino como sua propriedade, e as pessoas que vivem nele como uma espécie de inquilinos que lhe pagam um tipo de aluguel, é como se na monarquia o príncipe fosse o dono do “imóvel” e na república os governantes fossem os zeladores. O príncipe nunca vai querer exaurir o valor agregado do seu