Resenha do livro “o julgamento de um serial killer”
A principal abordagem do livro gira em torno do caso do “maníaco do parque”, mas com o desenrolar da narrativa, nos são apresentados diversos outros casos de serial-killers, para servir de comparação ou até para enaltecer problemas nas nossas leis, como por exemplo, o citado João Acácio Pereira, mais conhecido como “bandido da luz vermelha”, que teve sua pena convertida, após perícias técnicas, à medida de segurança por ter sido considerado inimputável, ou seja, não podia responder por si judicialmente. Nesse momento o leitor se depara com uma grande dúvida: Quando se trata de criminosos com perfis de serial-killers, estamos diante de um réu “normal” ou se trata de um caso de patologia que deverá receber um tratamento especial? Em muitos dos casos, a alegação de que estamos diante de uma pessoa inimputável por parte da defesa, nos leva a crer que o principal interesse é apenas a “fragilização” da pena a ser imposta a esse indivíduo. Por outro lado, é necessário que seja feita uma pesquisa mais aprofundada, e deve-se levar em conta a hipótese de estarmos nos deparamos com doentes mentais. Segundo o promotor, nosso sistema jurídico ainda não está preparado para punir adequadamente tais criminosos, contendo inúmeras falhas e brechas que podem ser usadas para que o réu seja posto em