Resenha do livro "o gene egoísta"
Os seres vivos não tinham idéia do "Porque as pessoas existem? Ai, a possível explicação surgiu para um deles: Darwin, que apresentou uma explicação coerente da razão de nós existirmos, apesar dos esforços de outros para expor essa idéia. O autor afirma que sua obra não é uma defesa geral do Darwinismo, e sim uma proposta para explorar as conseqüências da Teoria da Evolução em relação a um problema específico, especificamente a biologia do egoísmo e do altruísmo.
O comportamento pode ser considerado altruísta se ele se comportar de forma a aumentar o bem-estar de outro animal, com prejuízo de si mesmo. O comportamento egoísta é exatamente o oposto.
A unidade fundamental da seleção e, portanto, do interesse próprio, não é a espécie, nem o grupo, e nem mesmo, o indivíduo, é o gene a unidade da hereditariedade, e a melhor maneira de encarar a evolução é considerar que a seleção se dá nos níveis mais baixos.
Nós e todos os animais somos maquinas criadas pelos nossos genes. Nossos genes sobreviveram num ambiente altamente competitivo. Ao esperarmos que esses genes tenham algumas qualidades, a qualidade predominante de um gene bem sucedido tem que ser, obrigatoriamente, o egoísmo implacável. Em circunstâncias especiais, um gene pode atingir seus próprios objetivos egoístas cultivando uma forma limitada de altruísmo.
Há uma falsa noção de que os seres vivos evoluem para fazer coisas pelo bem da espécie ou bem do grupo. Já que uma parte considerável da vida de qualquer animal é dedicada à reprodução, quase todos os atos de auto-sacrifício são realizados pelos pais em benefício de seus descendentes. O autor afirma que a perpetuação da espécie é uma conseqüência da reprodução, e basta uma pequena distorção da lógica para se chegar à conclusão que "a função da reprodução é servir à perpetuação da espécie. Daí se conclui que os animais, em geral, irão se comportar de modo a favorecer a perpetuação