Resenha do livro Uma Teoria da Justiça de John Rawls
O Filósofo da Justiça
Lara Michelle F. Braga
ESUP-Escola Superior de Negócios
1º Período de Direito
Turno: Matutino
Teoria da Justiça (Editora Universidade de Brasília,1981) do filósofo John Rawls traz dois princípios em sua obra que provocou uma revolução no modo como se entendia a Filosofia Política no final do século XX e início do século XXI.
Ele nasceu em Baltimore no ano de 1921 e faleceu aos 81 anos, atuante na Universidade de Harvard. A redação de Teoria da Justiça começou no ano de 1966 e foi concluída em 1970. Sendo editada em Oxford em 1971. Ela expressa o neoliberalismo jusfilosófico.
A obra de Rawls não opera num vácuo histórico e vazio teórico. Ele recolhe de um lado as experiências históricas do século XVIII e XX e do outro as transformações do mundo moderno e as grandes teorias que se fazem antes dele. O seu neocontratualismo busca retomar a inspiração humanista de Locke, Kant e Rousseau sendo totalmente contrário ao utilitarismo de Bentham. Ele utiliza do contrato social para fazer uma contraposição de duas situações. A primeira requer igualdade na atribuição de direitos e deveres básicos, enquanto a segunda pretende que as desigualdades sociais e econômicas, sejam justas apenas se resultarem na compensação de benefícios em favor de todos e em especial dos menos favorecidos da sociedade. O grande mérito da obra foi construir uma Teoria que fosse ao mesmo tempo cuidadosa com o valor da Liberdade e da Igualdade.
O “principle of fairness” princípio da equidade norteia toda a obra de Rawls. Eu não posso usar o outro para alcançar os meus fins. O outro é um fim em si mesmo. O sistema das liberdades de cada um deve ser amplamente compatível com o sistema das liberdades do outro.
A posição original é o método de justificação para a nova forma de contrato social proposta por Rawls, onde o véu de ignorância, que não é uma situação concreta, coloca condições