resenha do livro sociolinguística, uma introdução crítica. Louis-Jean Calvet
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo. Parábola, 2002.
No capítulo I o autor explana os pesquisadores que se dedicaram a estudar a língua sob o ponto de vista social. Abordando as ideias Meillet o primeiro que se desvencilhou das dicotomias Saussurianas, e os diversos estudiosos que contribuíram pra o advento da sociolinguística. O capítulo II trata das interferências que ocorrem na língua, tais como as construções sintáticas aproximativas os falsos cognatos e os empréstimos que uma língua faz da outra. Conceitua-se o plurilinguismo como: as adaptações que os usuários de uma língua fazem segundo suas necessidades comunicativas quando estes possuem pouco ou nenhum entendimento da língua do outro, em algumas situações ocorrem interações bilíngues em que as línguas se misturam ou se alternam, produzindo diversas funções sociais. O autor acrescenta ainda a definição de língua veicular e as diversas teorias que tentam explicar a origem do pidgin crioulo. Ressaltando também os estudos sobre a diglossia que caracteriza as formas linguísticas em variedade alta e variedade baixa.
O capítulo III descreve que o uso de uma língua ou outra sempre causou preconceito linguístico entre os falantes. Estes por sua vez munidos de estereótipos elegem uma forma que consideram ser o “falar certo”. Calvet relata a pesquisa realizada por Trudgill, evidenciando que as atitudes em relação à língua são divergentes entre homens e mulheres. Pois existe uma relação social entre os falantes e a língua, que acarretam em segurança ou insegurança linguística, evidenciado pelas normas que a sociedade utiliza para diferenciar variedades prestigiadas de variedades estigmatizadas. Partindo da insegurança linguística encontra-se a hipercorreção quando um indivíduo imita de forma exagerada o falar prestigiado.
Calvet dedica-se no IV capítulo a relatar as pesquisas feitas por Labov nas quais eram analisadas as produções linguísticas verbais de