Resenha do livro sociedade dos poetas mortos
Estrelado pelo ator hollywoodiano Robin Willian (1), Sociedade dos Poetas Mortos, dirigido por Peter Weir (2), retrata uma época - 1989 e uma classe americana. Os valores dessa sociedade capitalista é traduzida logo na primeira cena do filme. Os alunos do 1º ano da Escola secundarista de preparação para jovens para a universidade a Academia Welton, adentram no auditório, onde se encontram seus pais, diretores e professores daquela escola em uma cerimônia em que os valores da escola são expostos por eles mesmos em um grande coral, como sendo tradição, honra, disciplina e excelência. Esses são os pilares da escola de mais de 100 anos de fundação. O filme é instigante e dramático.
Com um cenário fabuloso e grandioso como a maioria dos filmes norte-americanos mostra a base da sociedade americana que para sustentar as posições alcançadas por seus antepassados na sociedade teriam que passar aqueles jovens por uma dura e tradicional educação, onde tudo se traduzia por “Yes, Sr.” - “No, Sr.”.
Na cerimônia o diretor da escola fala com orgulho de uma escola que formou os maiores líderes da sociedade americana durante todos aqueles anos e de sua tradição herdada de uma sociedade altamente competitiva e que o lugar era para os melhores.
Jonh Keating era o professor de Inglês e ex-aluno da instituição centenária. Um professor brilhante que queria instigar e capacitar seus alunos a pensarem e agirem por si mesmos com responsabilidade, o que era contraditório com o modelo que a escola e seus pais queriam para os jovens.
Já no primeiro dia de aula, o professor de maneira pouco ortodoxa para época trabalha com a frase do poema de Walt Whitman a respeito de Abraham Lincoln : “Meu Capitão, Meu Capitão”, o que demonstra uma subverniencia baseada na admiração dando a entender teria chamado assim também o mestre que o inspirou. A seguir pede que leiam que leiam o primeiro verso do poema “Às virgens para aproveitar o tempo” da página