Resenha do livro semântica
Resenha crítica
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. 3. ed. São Paulo: Ática, 1987
O livro ‘Semântica’ foi escrito por dois autores, Rodolfo Ilari e João Wanderley Geraldi. Ambos são doutores em lingüística pela Universidade Estadual de Campinas, e, apesar do tempo em que a obra foi escrita, ela continua obtendo informações de suma importância para a área de lingüística. O livro é constituído de 96 páginas que são divididas em 8 capítulos. O primeiro capítulo recebeu o nome de “Os limites movediços da semântica”. O título do capítulo é justamente a definição para semântica definida pelos autores: [...] a semântica é um domínio de investigações de limites movediços;” e diante disso escreveram o livro problemas relacionados a significação das palavras, e não em conceitos teóricos. Logo no início do capítulo, os autores conduzem a nossa leitura baseados em três limites: 1) a metalinguagem (utiliza-se a própria língua para explicá-la); 2) análise semântica (através das formas das expressão e análise sintática); e 3) os fatos da língua de acordo com um ponto de vista. O segundo capítulo é chamado é “A significação das construções gramaticais”, nele o enfoque está na relação sujeito-predicado, e os autores mostram que apesar da simplicidade descrita nas gramáticas, as noções de sujeito e predicado são bem complexas, levando em conta as características de forma e sentido presentes no sujeito da oração. De acordo com os autores [...] é uma forma nominal, que precede o verbo e acarreta nele fenômenos de concordância; funciona como expressão referencial, isto é, serve para transformar em objeto de discurso uma pessoa ou um objeto da realidade, identifica o assunto da oração e nomeia quem faz a ação.” (p. 9)
Ao longo do capítulo os autores discorrem sobre 3 respostas dada a seguinte pergunta: o que significa ligar um sujeito e um predicado? A primeira abordagem utilizada