Resenha do livro Psicologia e Cristianismo
O autor nos convida a refletir à luz da Palavra de Deus sobre duas ciências que até hoje nos trazem muitos questionamentos e com seu escrever peculiar reflexivo, deixa sempre nas mãos do leitor “a última palavra”.
Prefaceando este livro, Luiz Carlos Costa Raposo, falando do poder inquietante deste binômio: Psicologia e Cristianismo, confirma ser realmente “perturbador sequer cogitar algo como sacralizarmos a ciência ou, de igual forma buscarmos cientificidade no sagrado”.
Samuel Costa, a meu ver, conseguiu colocar cada uma destas ciências em seu devido território, mostrando inclusive onde uma perpassa a outra.
No primeiro capítulo, discorrendo sobre o Antigo Testamento, suas profecias e a história do povo de Israel, o autor , usando comentários da Bíblia online, relata suas pesquisas quanto ao comportamento humano. Por exemplo, os judeus vestirem-se de panos de saco para comunicar aos outros sua emoção, sua angústia ou tristeza e também humildade e arrependimento diante de Deus.
O autor comenta também que a oração diminui as tensões, ainda mais quando é acrescida de palavras de conforto de alguém que tenha a mesma fé.
Cita o livre-arbítrio, livre opção que nos foi concedida por Deus, observando que em diversas situações que a vida apresenta, cada pessoa reage de maneira peculiar, mesmo a situação sendo parecida.
Segundo ele, Jeremias, o profeta do Antigo Testamento, pode ser considerado um dos primeiros psicólogos devido as suas orientações ao povo para adquirirem e manterem maturidade e equilíbrio emocional.
Fala sobre catarse que é o tratamento das desordens emocionais através da expressão verbal de ideias e sentimentos reprimidos, dando exemplo do salmista Davi, quando no Salmo 42