resenha do livro não nascemos prontos

Não Nascemos Prontos – Mario Sergio Cortella

Nesta obra, o autor conduz para as inúmeras situações do nosso cotidiano, apresentando crônicas que discutem temas diversos em relação à filosofia, despertando assim um olhar reflexivo, mediante aos fatos que ocorrem despercebidos e coloca em contexto entendimentos que podem ser levados para o campo administrativo. Destaca que a satisfação acaba levando para a acomodação – se considera terminado – é a insatisfação que impulsiona o homem a buscar o novo. Mostra também a rejeição ao comodismo, sempre estar em busca de mais e não ter medo da mudança de buscar. Lutar por um objetivo com coragem e sempre se atualizar com conhecimentos que sirvam para melhorar os laços pessoais e interpessoais em qualquer ambiente.
Diante da ascensão tecnológica – que deveria causar impacto pelo fato de estar em constante mudança – vem para suprir e facilitar as dificuldades, assim como o gerenciamento de empresas, também possibilitou fazer mais coisas em menos tempo. Porém a rapidez da contemporaneidade mostra que estamos cada vez mais presos ou nem percebemos o redemoinho que nos envolve, deixando-nos levar nesse ritmo. Estamos numa era onde não dá para parar e pensar. Tudo está acelerado, não temos ocasião para recordar os acontecimentos porque estamos sempre pensando no amanhã, tanto que nem vivemos o presente. Corremos atrás do tempo e somos reféns do tempo, estamos tão apurados e agitados que nos esquecemos de viver e além do mais, esquecemos que não somos eternos. Necessitamos administrar o nosso tempo, fazer uma seleção do que é urgente para o que é necessário, para o gestor é necessário cuidar do tempo, para que ele renda o trabalho e lucros futuramente, pois o tempo é o melhor aliado do gestor.
A atualidade está marcada pelo ter e não pelo viver e conviver como outro, gerando assim uma sociedade individualista. Pessoas parecem viver como máquinas, não usufruem mais a relação interpessoal-lazer. No entanto, numa organização é