Resenha do livro Neuromancer
Neuromancer
Carla Girardi Cambrussi1
William Gibson com o livro ``Neuromancer´´ da (Ed. Aleph), ganhador dos três maiores prêmios de ficção científica, Hugo, Nebula e Philip k.Dick, e escolhido pela Time como um dos melhores romances do Sec 20. Apresenta para o mundo ainda em 1984 termos que mais tarde seriam referências para a ficção científica. Chamado também de ``Noir profeta´´ do cyberpunk, Gibson cunhou e mais tarde popularizou o termo chamado de ciberespaço. O livro tem como protagonista Case um Cowboy, que é punido após cometer um erro, o que lhe deixa invalido de acessar a matrix, e endividado pelas drogas é contratado pelo misterioso Armitage que lhe oferece a cura em troca de uma missão.
Punido por trapacear seus contratantes, Case vive drogado pelas ruas de Chibas City, onde é encontrado por Molly que o apresenta para o ex-militar Armitage. Em busca da cura Case aceita a missão de libertar uma misteriosa inteligência artificial. Case e Molly precisam descobri a senha para desbloquear as duas I.A. Na villa Straylight 3Jane é pressionada entrega senha e é quando as duas I.A Wintermute, Neuromancer se fundem criando uma entidade muito maior. Case é recompensado e volta a trabalhar como hacker. Neuromancer ao tentar prendê-lo criou uma cópia da consciência de Case que agora estará pra sempre junto a de Linda Lee na matrix.
Diante da megalópole do futuro, Gibson nos mostra o que mais tarde Massimo Canevacci apresentaria como Metropole Comunicacional. O que é chamado por ele de body corpses é apresentado claramente em transplantes de todo tipo de órgãos e próteses mecânicas entre outros, a simbiose que acontece entre o orgânico e inorgânico. ``Molly se sentou no lugar dele, projetou a lâmina de seu dedo indicador e espetou uma posta cinzenta de araque´´(p. 98).
A facilidade de adaptação pelos personagens pode ser notada desde o começo da historia quando Case neurologicamente mutilado fica sem poder acessar a matrix, e começa a praticar