Resenha do Livro Morte e Vida de Grandes Cidades
Aborda com certa profundidade, sobre situações corriqueiras e cotidianas: como a relação dos parques, shopping centers (onde suas magníficas estruturas capitalistas tendem a inapropriar e intimidar pequenos negócios arruinando diversas famílias, que não recebem sequer qualquer compensação), áreas verdes, cortiços e suas influências na rotina da população e como se enquadra no resultado ‘’final’’ (entre aspas, pois a cidade está em constante mudança) da região.
Como exemplo tem a cidade de Monrningside Heighs, que na teoria não deveria apresentar quaisquer tipos de problema ou de abalo, por conter áreas verdes, grandes campos abertos, playgrounds, além de muitos gramados; sendo um terreno elevado com bela vista para o rio, teoricamente ‘’perfeito’’. Ainda assim, por volta dos anos 50, Monrningside Heighs transformou-se com tal rapidez em zonas de cortiços, onde as pessoas que não deveriam ter medo em sair de casa passaram a ter. Tentaram com investimentos urbanos (o que não acontecia de jeito nenhum em zonas periféricas) ‘’salvar’’ a região, e acabaram por construir um imenso Shopping Center, demolindo a área degrada e levantando um conjunto habitacional, mesmo assim região tendeu a decair cada vez mais .Outra situação importante de se frisar e antônima a de Monrningside é a de North End, região colada à indústria, com todo tipo de comércio misturado com as residências, alta taxa habitacional, onde as crianças tinham de brincar na rua pela inexistência de parques e campos abertos gramados, totalmente ‘’mal traçada com ruas em excesso’’ e edifícios antigos; região totalmente taxada ao decaimento. Mas que depois de um tempo remando contra a