Resenha do livro Mitologias Jurídicas da Modernidade
Referência Bibliográfica da obra resenhada:
Grossi, Paolo. Mitologias jurídicas da modernidade. 2º edição. revisada e atualizada / Paolo Grossi, tradução de Arno Dal Ri Júnior – Florianópolis. Editora Fundação Boiteux, 2007. 160 páginas.
Sobre o autor:
Paolo Grossi nasceu em Florença em 1933, é professor titular de História do Direito na Universidade de Florença, na Itália, é acadêmico dos Lincei e doutor honoris causa pelas Universidades de Frankfurt-am-Main, Stockholm, Autónoma de Barcelona, Autónoma de Madrid, Sevilla, Lima. Fundou o “Centro de Estudos para a História do Pensamento Jurídico Moderno” e a Revista científica internacional “Quaderni Fiorentini”.
Objetivos da obra:
A obra tem o objetivo de analisar criticamente a civilização jurídica moderna, usando como método a comparação com a civilização jurídica medieval. No papel de historiador do direito, tenta revelar e desfazer simplismos e mitos acerca do direito, procurando contribuir para um olhar mais atento e crítico do jurista contemporâneo.
Resumo por capítulo
Um livro, a sua índole, a sua mensagem – Algumas notas introdutórias
Paolo Grossi, em sua introdução fala sobre o papel do historiador do direito junto ao operador do direito positivo, que para ele é ser sua consciência crítica, revelar as complexidades dos assuntos analisados, rompendo com as possíveis convicções acríticas. Expõe também o objetivo da presente obra que se inicia, que é fornecer ao estudante de Direito, instrumentos e base teórica para uma desmitificação cultural, ou seja, levar por terra alguns mitos criados ao longo da Modernidade e que ainda se faz presente na convicção de muitos juristas. Grossi faz algumas críticas iniciais, como a de que o simplismo e o otimismo são traços que mais caracterizam o jurista moderno.
Além disso, faz um conjunto de questões, que segundo o autor não são provocações, a respeito de discussões latentes, é