Resenha do livro: História Social da Arte e da literatura – HAUSER, Arnold (Capítulo 1)
Aluna: Mariana Fernandes Ribeiro
Resenha do livro: História Social da Arte e da literatura – HAUSER, Arnold (Capítulo 1)
1. OS TEMPOS PRÉ- HISTÓRICOS PERÍODO PALEOLÍTICO: MAGIA E NATURALISMO Não há muitos registros da Era Paleolítica, mesmo assim, não se sabe o porquê do grande interesse sobre este período, que talvez possam estar ligados pela forma humanitária que os povos tinham em se relacionar e o valor que davam para as tradições passadas por gerações. Arqueólogos persistem nos estudos, afirmando que as artes antigas são as mais bonitas, por motivos de serem registros da forma de vida do passado ou ainda pela maneira artística que o povo daquela época enxergava a vida e a natureza. O naturalismo é a prova de que não há separação entre arte e vida.
Mostrando sua evolução, o Naturalismo está longe de ser algo instintivo. Através de estudos e obras da época, é possível notar o cuidado em retratar cada detalhe de forma minuciosa, e o avanço na maneira de representar ações, trazendo cada vez mais “realidade” aos registros encontrados.
Crianças e povo primitivos da atualidade não representam de forma naturalista, registrando apenas traços do que já conhecem, de forma livre, sem a preocupação de retratar cada detalhe. Já os desenhos naturalistas apresentam detalhes tão surpreendentes, que só poderão ser comparados com um estilo bem mais à frente, o impressionismo moderno. O homem paleolítico consegue registrar em suas pinturas detalhes que só foram possíveis enxergar através de objetos criados anos à frente.
Nada se sabe à respeito de representações semelhantes às que estamos habituados a ver crianças e povos atuais que vivem de forma primitiva executarem. Há um grande mistério em torno dos desenhos naturalistas do homem paleolítico, que apesar de algumas melhoras, mantiveram seus métodos durante os da arte moderna.
Qual seria o intuito desses desenhos? Registrar a beleza da