Resenha do Livro Globalização da Cultura 3

A expressão “ROOTS ALWAYS PRECEDES ROUTES” – que significa “as raízes sempre precedem as rotas” – exemplifica perfeitamente o contexto de globalização. Hoje em dia não é preciso ter estado em determinada cidade para conhecer suas ruas, lojas e estilos, pois vivemos tão conectados e interligados que ao simples acesso de um computador podemos viajar quilômetros até onde gostaríamos de estar.
A conectividade consagra a possibilidade de experimentar a distancia de forma nova, dito que são distribuídos com maior racionalidade e se deslocam de forma avulsa. O livro cita o exemplo de produtos que antes só eram comercializados em determinado local e após a conectividade e seus afins agora é comercializado com várias – se não todas – as partes do mundo.
Todo esse processo acima citado faz parte da modernidade global, onde o próprio nome já abre as portas do assunto a ser tratado. Antigamente era necessário criar uma rede fixa de fornecimento em outro ambiente caso quisesse expandir o negócio, porém com a atual modernidade, a internet se encarrega de fazer o processo de vendas, onde o prejuízo em caso de baixo volume de compras não se torna alto.
Apesar das mais diversas formas de debater positiva ou negativamente sobre o assunto, é necessário deixar claro que nenhum lado objetiva trazer o fim da mesma, ao contrário, eles vêm com a necessidade de melhor administrar o atual processo de globalização, implantando politicas consistentes para cada área atingida pelo avanço global.
É preciso analisar ainda a globalização vista dos níveis sociais, não apenas visualizando o processo de disseminação realizado por determinada cultura, politica ou classe social, mas também decorrente da minoria que não tem acesso ao “global”. Essa minoria deveria ser estudada para obter resultados precisos sobre a real razão de estarem exclusos: se por opção ou por exclusão da massa globalizada.
O Brasil é exemplo nítido da diversidade cultural por possuir demasiadas culturas dentro de um único