Resenha do livro Fundamentos da Arquitetura
Os projetos de arquitetura são sempre influenciados pelo locar em que a obra será inserida; deve-se conhecer o local para adequar forma, percursos, materialidade e mesmo a logística da obra (como os materiais chegarão até lá).
O espaço é definido como lugar a partir do momento que recebe significados e importância: a arquitetura cria espaços para as pessoas, elas integram a obra de forma a agregar-lhe significados e importância histórica e cultura.
Para projetar é imprescindível que o arquiteto conheça as origens de sua profissão, o histórico das técnicas de construção e dos estilos utilizados por civilizações ou sociedades passadas.
Os estilos arquitetônicos transmitem diferentes significados às construções, às formas de representação, colocam em prática novas técnicas para aplicar novos materiais e caracterizam o modo de viver e pensar de determinadas épocas.
Durante o projeto arquitetônico definem-se estrutura, vedação e acabamento.
Para cada uma das etapas existem materiais adequados para serem trabalhados, influenciando no aspecto formal e estético do projeto, no conforto térmico e acústico da obra, no orçamento e na qualidade sustentável (desde sua construção ao uso do edifício).
A representação gráfica é essencial para a arquitetura, em suas diversas possibilidades: no croqui o arquiteto pode organizar suas ideias e seus conceitos; plantas, cortes e elevações abrangem o projeto como um todo, mas destinado a um público limitado; a perspectiva é mais facilmente compreendida pelo público geral; as maquetes físicas e eletrônicas são capazes de descreverem espaços através de volumes e vazios.
Um portfólio deve apresentar o processo, a cronologia do projeto, desde o conceito à sua concretização como obra arquitetônica.
Zeitgeist é o espírito da época, não tão efêmero na arquitetura em relação às demais manifestações