Resenha do livro em costas negras do manolo florentino
➢ A partir da leitura do texto citado, foi possível a elaboração deste relatório, considerando as questões 1, 2, 3 e 5.
A princípio, Manolo Florentino cita os autores Caio Prado, Celso Furtado, Fernando Novais e Gorender por não realizarem uma análise profunda das razões que levaram o continente africano a suprir a demanda de escravos para o Brasil. No caso de Caio Prado, Manolo explica que ele demonstra que o Brasil seguiu o exemplo dos portugueses no comércio de africanos, pelo fato de Portugal estar sempre presente nos territórios onde havia o tráfico negreiro. Mas sua crítica é pelo fato de Caio Prado insinua que o continente africano foi passivo no fornecimento de escravos para a colonização Afro-América. Ao citar Celso Furtado, faz uma comparação com Caio Prado em relação à passividade africana para o tráfico negreiro, mas cita que em vez de insinuar, como Prado, Furtado deixa de modo explícito essa afirmação. Para Furtado, a escravidão surgiu devido ao problema de mão-de-obra. Ele insiste na escravização indígena e como entraram em cena os africanos, e, dessa forma, Manolo critica que a exploração indígena já era plano inicial na colonização e que Furtado não foi além em explicar as raízes de entrada africana no esquema de produção colonial. Passando para Fernando Novais, Manolo reconhece que a afirmação de Novais em que o tráfico era uma força de trabalho que tratava a rotação do capital. Mas critica uma citação em que Novais diz que a escassez demográfica europeia não serviria de explicação para a adoção da mão-de-obra escrava. Manolo concorda com o envolvimento dos africanos como elemento estrutural da dinâmica mercantilista, mas cita que Novais não se estende ou não explicita como se deu a participação dos africanos nesse contexto. Por fim, Manolo cita