Resenha do livro em busca de sentindo

Em busca de sentido foi escrito em 1945, pelo psiquiatra Viktor Frankl e descreve sua vivência no campo de concentração durante um longo tempo. Seu pai, a mãe, o irmão e a esposa morreram em crematórios. Neste livro ele descreve a experiência que o levou a descoberta da logoterapia que é uma versão da moderna análise existencial. Viktor Frankl retrata nesta obra a luta pela sobrevivência no campo de concentração, todos os relatos apresentados dão conta de experiências pessoais de crise e desequilíbrio emocional. São momentos de luta pela vida, por alimentos e pelos próprios interesses. O livro é uma obra prima de narrativa dramática focalizada sobre os mais profundos problemas humanos. Nele, o autor relata a situação limite no campo de extermínio e descreve como sentiu e observou a si mesmo e os demais durante a Segunda Guerra Mundial. Após sua experiência no campo de concentração Frankl começou a atender e durante os atendimentos costumava perguntar a seus pacientes porque não optavam pelo suicídio. A partir das respostas a essa pergunta ele encontrava as linhas centrais da psicoterapia a ser utilizada. A obra permite refletir sobre o que o ser humano faz quando compreende que não tem nada a perder senão sua existência, ele faz uma descrição fascinante do misto de emoção e apatia das experiências pessoais no campo de concentração. Este trabalho apresenta a resenha do livro fazendo um paralelo com os textos apresentados na disciplina Intervenção em Crise, ministrada pela professora Giselle Silva. Como citado acima, iremos trabalhar com as principais questões do livro, são elas: as vivências de sofrimento dos prisioneiros, a questão da crise e desequilíbrio e os momentos de angústia do próprio autor.

Conforme Viktor Frankl (1985) os prisioneiros que viveram no campo de concentração em situações desumanas tenderam-se a voltar-se para si mesmo na tentativa de encontrar um refúgio para esquecer-se do contexto aversivo