Resenha do livro educação e luta de classes
O autor Aníbal Ponce estudou uma sociedade dividida em classes, ele percebe que a educação é gerenciada conforme as necessidades das classes. Com a Revolução Francesa mudaram os pensamentos com relação a educação, com isso ocorreu a formação escolar voltada para o mercado de trabalho qualificando a mão de obra , Mas com o devido cuidado de ser ensinado apenas o que ia de encontro com os interesses burgueses.
Companhia de Jesus
Fundada em 1.534, com o objetivo de pôr a disposição da Igreja o exército disciplinado que a Igreja necessitava para a grande "ofensiva". Os recursos pedagógicos só eram usados como um instrumento de domínio, o que fica muito evidente na frase dita pelo jesuíta Cerutti -"Da maneira que se enfaixam os membros da criança desde o berço, é também necessário enfaixar-se a vontade para que conserve pelo resto da vida uma feliz e saúdavel flexibilidade". O foco da companhia era ter o controle da educação dos nobres e dos burgueses abandonados. A companhia passou a defender duas frentes: contra o protestantismo cismático e contra os leigos incrédulos.
Humanistas
Michel de Montaigne-representante dos nobres empobrecidos e que se viram obrigados a participar na sociedade como funcionário ou palaciano. A educação que receberam de pouco servia agora. Montaigne defendia uma educação mais útil, mais flexível a aberta a verdade. Assim como para Juan Luis Vives que era um comerciante as preocupações de primeiro plano passam a ser o útil e o prático. Como humanistas os dois defendiam uma vida mais laica. Vives acreditava que a indagação da natureza, e observação faz com que o conhecimento seja assimilado e não só recebido.
François Rabelais – Em uma de suas obras Gargântua e Pantagruel Rabelais expressa as aspirações mais íntimas de uma burguesia renascentista diante das tradições do feudalismo católico. Ele havia vivenciado o ensino tirânico da Idade Média, portanto queria apagar da memória do