Resenha do livro "como um romance" de daniel pennac
Jacqueline Morais de Lima
29 de janeiro de 2013
Introdução
Muito se fala sobre “leitura” e da importância que a mesma tem como função para tornar aquele “ser qualquer” que não sabe escrever, se expressar nem mesmo falar conforme os “padrões” (por nunca ter tido alguém que lhe ensinasse, talvez) em um ser humano inteligente, crítico e hábil a discernir o que lhe for proposto.
O livro “Como um Romance” do autor Daniel Pennac, retrata a iniciação ao mundo da leitura e a importância de uma continuidade como uma atitude que deve ser incentivada pelos adultos, já na infância, a todas as crianças, pois é quando o interesse pelos livros deve nascer e assim, ao entrar na adolescência e na juventude, este hábito se tornará algo natural (e porque não dizer cotidiano?). Com isso, na fase adulta, o leitor não deixará que tal costume seja guardado na gaveta do esquecimento, mas ao contrário disso, será sempre insaciável pelo prazer da leitura e buscará sempre aprender mais.
Pennac diz também que quando há uma leitura obrigatória, imposta pelas escolas, perde-se a magia que faz o livro ser “vivo”. Todos os livros contam uma história e é preciso voltar à primeira infância, de querer tudo descobrir, para que a leitura não se perca novamente.
Como um Romance
Os Dez Mandamentos dos Direitos do Leitor
1
O direito de não ler
Todos têm o direito de não ler se não quiserem. Seja qual for a razão; ou porque tenham coisas demais para fazer, ou porque estejam alimentando outro amor, ou só porque não gostam mesmo. As pessoas não lêem e ponto.
“Em outras palavras, a liberdade de escrever não saberia se acomodar com o dever de ler.
O dever de educar consiste, no fundo, no ensinar as crianças a ler, iniciando-as na Literatura, fornecendo-lhes meios de julgar livremente se elas sentem ou não a “necessidade de livros”. Porque, se podemos admitir que um indivíduo rejeite a leitura, é intolerável