resenha do livro casa grande e senzala de gilberto freyre
Trabalho apresentado para a obtenção de conceito na disciplina de História e Cultura Afro-brasileira, ministrada pela professora Drª Maria José Bezerra, como requisito parcial de avaliação para composição de nota.
BRASILÉIA – AC
2014
A escravidão iniciou-se no Brasil no século XVI, com a chegada dos colonizados portugueses que insatisfeitos com somente a mão de obra indígena partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste, nas minas de ouro.
Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas. A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro), recebiam castigos físicos constantemente e muitas vezes eram tratados como aberrações da natureza.
Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias. Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida ou associando seus deuses com santos católicos, sincretismo. As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas e também serviam aos seus senhores com objetos sexuais, sendo violentadas frequentemente. Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Como forma de resistências, ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam ou buscavam viver de acordo com sua cultura.
Escravos trabalhando em um engenho de açúcar
( Debret)
As sociedades escravistas nas Américas, principalmente no Brasil, foram marcadas pela rebeldia escrava, pois, os negros trazidos para o espaço colonial sofriam um grande número de abusos. A dura rotina de trabalho era geralmente marcada por longas jornadas e a