Resenha do livro: “44 cartas do mundo líquido moderno” de zygmunt bauman.
Resenha:
BAUMAN, Zygmunt. “44 cartas do mundo líquido moderno”. Tradução: Vera Pereira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
Zygmunt Bauman (Poznań, 19 de novembro de 1925) é um sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Logo em seguida, emigrou da Polônia reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde, em 1971, se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua prodigiosa produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
O autor Zygmunt Bauman, reúne em sua obra “44 Cartas do Mundo Líquido Moderno”, o lançamento de um olhar da contemporaneidade, buscando entender comportamentos, dicotomias e paradoxos desse novo paradigma social.
Para Interpretação, ele se utiliza da dialógica das cartas como forma de registro, através das quais ele traça uma interação com o leitor sobre a diacronia comportamental e de linguagem, caracterizado pelas mudanças das condições de vida, padrões de normalidade, de certo e errado, diferentes pontos de vista, conflito de gerações com ganho de quantidade e perda de qualidade de vida.
Em cartas como: “Conversas entre Pais e Filhos”, “Online. Offline”, “Como Fazem os Pássaros”, “Sexo Virtual” e “Estranhas Aventuras da Privacidade”, o autor apresenta como eixo central a abertura de novas possibilidades, com um grande gancho para o desenvolvimento profundamente ligado à cibernética. Nesta arena, discute-se como a comunicação e a conexão são rápidas e a forma como isso derrota facilmente a vida real,