resenha do livra a caverna
Para (re)pensar
José Saramago trabalha com a perspectiva de uma caverna dos tempos modernos, retomando claramente, o mito da caverna, proposto por Platão. O livro trata de uma família simples, moradora do campo, próximo à cidade. Está família é composta por Cipriano Algor, que é oleiro, e vende objetos de barro para o Centro (que falarei a posteriori sobre ele), sua filha Marta, que ajuda o pai na olaria. Esta, por sua vez é casada com Marçal Gacho, segurança deste Centro. Na história ainda iremos encontrar a presença de Isaura, que vai tomando cada vez mais um lugar importante na trama. Para completar o cenário, está presente o cachorro Achado, por quem os leitores facilmente são cativados, por seu jeito bastante humanizado, além dos seus "sentimentos caninos".
Nossa história começa quando o Centro, (que é um espaço gigantesco, dentro de uma cidade, onde as pessoas moram, trabalham, se divertem, fazem compras, enfim, é um espaço em que as pessoas supostamente, encontram tudo o que desejam) resolve parar de comprar as encomendas do nosso oleiro pois, as pessoas já não se interessavam mais por esse tipo de mercadoria, elas agora preferiam mais, os jarros e pratos de plástico, pois era mais barato e possuía uma maior durabilidade.
Neste momento, o que percebemos é um homem de idade já avançada, (mais de 60 anos), que de repente, encontra-se em uma situação em que não sabe mais o que fazer, uma vez que passou sua vida inteira trabalhando com barro. Seu genro Marçal, está apenas esperando uma promoção para guarda residente do Centro, para poder levá-los para morar no mesmo. Enquanto isso, sua filha Marta tem a ideia de começarem a fabricar bonecos de barro para serem vendidos ao Centro. A ideia parece ser boa, então eles resolvem entrar nesta empreitada, e escolhem seis modelos para fazerem os bonecos. Logo apresentam sua ideia para o Centro, que aceita e faz uma encomenda, porém, na primeira entrega, eles propõem um inquérito, para ter