RESENHA DO FILME
O DIABO VESTE PRADA
O filme O Diabo Veste Prada, mostra a história de uma jovem jornalista – Andrea. Recém-formada, ela se muda para Nova York em busca do sonho de se tornar uma jornalista reconhecida, trabalhando em uma grande empresa de jornalismo. Após distribuir seu currículo em várias empresas, Andrea é convocada para trabalhar na revista RunWay, uma das mais famosas revistas de moda do mundo. Mesmo não sendo ligada ao mundo da moda, conseguiu com seu aparente talento e competência, impressionar a editora-chefe Miranda.
Depois da contratação, Andrea assume o cargo de segunda assistente, e passa a ser subordinada, também, da funcionária que ocupa o cargo de assistente principal. Neste momento, é possível perceber que não há nenhuma política de socialização na empresa, Andrea passa a conhecer seus colegas de trabalho exercendo as atividades que lhe foram atribuídas, através da observação de seus comportamentos. A personagem não passa por qualquer tipo de treinamento, tendo que aprender a executar suas tarefas e assumir suas responsabilidades no dia-a-dia, durante sua jornada de trabalho. Percebe-se também que não há um desenho de cargo bem definido, haja vista que muitas tarefas são exigidas com base apenas nas vontades da editora-chefe, sem obedecer a um cronograma ou roteiro específico. O mesmo ocorre com a análise de cargos, que aparentemente não é feita, ou pelo menos não foi feita claramente durante a entrevista. A principal prova disso é que após a contratação, a personagem teve muitas dificuldades para se adequar ao cargo. Isso demonstra que a contratação teve como base características pessoais e mais subjetivas da personagem, sem levar em consideração traços profissionais específicos, determinantes para o bom desempenho das atividades organizacionais.
A editora-chefe Miranda, submete seus funcionários à tremenda pressão e por onde passa leva medo a todos, fazendo com que os mesmos se sintam desconfortáveis e obrigados a se mexer.