Resenha Do Filme

Os Estagiários Billy e Nick são dois caras na casa dos quarenta que trabalham como vendedores relógios. Eles ficam desempregados, pois a empresa onde trabalhavam fechou.
Enquanto Nick vai trabalhar com o cunhado, Billy resolve pesquisar na internet quais são as possibilidades de empregos para dois vendedores, enquanto pesquisa no Google, Billy tem uma grande ideia: Eles poderiam trabalhar no próprio Google! Ele convence Nick a aceitar um programa de estágio no Google. Apesar de não conhecerem nada sobre mídias digitais, conseguem vagas como estagiários; juntamente com a dupla há centenas de outros candidatos, muito mais jovens e especializados do que eles.
É solicitada a divisão dos candidatos em vários grupos, que serão avaliados em diversos aspectos; o de melhor desempenho garante a efetivação dos seus membros. Billy e Nick ficam no grupo "dos que sobraram": Stuart, que está sempre com seu smartphone; Yo-Yo, um descendente asiático que sofre com a rígida educação dada por sua mãe; Neha, uma descendente indiana que externa sua hipersexualidade. Outro estagiário, Graham, se torna o antagonista, liderando a melhor equipe e praticando bullying com a equipe dos protagonistas.
O filme tem várias referências à cultura nerd e ao mundo da internet. Há referências de Game Of Thrones e até Harry Potter – a cena em que os personagens jogam Quadribol trouxa é simplesmente hilária. Essas referências são intercaladas com outras sobre a cultura dos anos 80 o que é divertido na maioria das vezes e funcionam muito bem como forma de demonstrar o conflito de gerações, de um lado Nick e Billy, criados nos anos 80 e não entendendo nada de computadores e de outro toda a geração atual, atualizada, porém não muito socializável.
Apesar de divertido em vários momentos não se pode considerar Os estagiários como algo mais do que um simples merchandising do Google. A trama, os personagens, tudo gira em torno do Google e o roteiro gira em torno da empresa como um sonho de consumo e