Resenha do Filme: “Sociedade dos Poetas Mortos”

CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

Curso:
Licenciatura em Letras - Potuguês/Inglês

Aluna:
Aline Peterle Merlo

Resenha do Filme: “Sociedade dos Poetas Mortos”

Produção
Peter Weir
Produtora
Abril Vídeo
Ano publicação
1989

O filme em questão aborda durante sua narrativa um grande dilema da educação colocando em debate o modelo da educação tradicional e o modelo contemporâneo de ensino. Apesar de ser uma produção de 1989, Sociedade dos Poetas Mortos apresenta muito bem as consequências da aplicação dos dois modelos em sala de aula, bem como a importância da colaboração da instituição de ensino e os impactos na relação aluno-professor.
Em síntese a narrativa se passa na tradicional Academia Welton, uma escola preparatória para rapazes, que tem como pilares principais Tradição, Honra, Disciplina e Excelência. Dessa forma o aluno entra na instituição para ser preparado para ingressar na universidade, em um curso determinado por seus pais, de acordo com os padrões rígidos e tradicionais de ensino. Nesse cenário, surge a figura de um novo professor, John Keating - ex-aluno da Academia Welton, que chega trazendo um novo modelo de ensino. O foco desse novo modelo adotado por Keating era preparar os alunos para ir muito além da universidade, seu ensino os ajudaria a pensar por si e se preparar para a vida, ao contrário do modelo antiquado da Academia.
Em suas aulas, o professor Keating condenava abertamente o método tradicional e levava seus alunos a se questionarem a respeito de seus anseios e desejos próprios, para que refletissem sobre o que eles realmente queriam além do que lhes fora imposto. Através de jogos e atividades, muitas vezes inusitadas para a época, Keating levou seus alunos para uma nova concepção de vida, baseada em seu principal ideal, o Carpe Diem, incentivava seus alunos a colherem seus logo os seus botões de rosa e aproveitarem o dia.
Fascinados com seu modo de ensinar, e pelo incentivo e à atenção especial que o professor