Resenha do filme óleo de lorenzo
O filme originalmente intitulado o Óleo de Lorenzo conta a história verídica do jovem Lourenço Odone que desenvolve uma doença degenerativa raríssima que ataca diretamente o sistema nervoso. Em termos gerais conta a fatídica jornada dos pais que com fé e determinação travam uma luta contra a ciência biomédica, munidos apenas dos conhecimentos empíricos e adquiridos através das incansáveis jornadas às bibliotecas a procura da pouquíssima e mal direcionada gama de artigos e estudos em grande parte voltados aos estudos veterinários sobre o assunto a fim de salvar a vida de seu filho que aos seis anos de idade começa a externar os sintomas que posteriormente irão se revelar na maligna doença. Utilizando a África ocidental especificamente as Comores como locação inicial da obra, é magnificamente bem retratada a harmônica relação entre o jovem Lorenzo filho de Augusto e Michaela Odone com os nativos predominantemente negros e de cultura completamente diferente da sua. Quando a família volta para Washington os pais e professores de Lorenzo começam a observar mudanças de comportamento que envolve desde a agressividade até a perca de funções sensitivas como a audição visão ou a fala. Ao passo que não se consegue encontrar o diagnóstico definitivo para o seu problema, os professores resolvem que para o bem dos outros alunos tido como normais, o jovem Odone deve ser colocado em uma classe especial segregado do convívio coletivo. Inconformados com o proposto, seus pais o retiraram da escola a fim de cuidarem pessoalmente tanto de sua educação quanto da sua saúde. Talvez seja essa a primeira grande controvérsia social apresentada no filme, quando é sugerido que se marginalize ou se retire do alcance da visão aquilo que consideramos anômalos. Então quando for levantada a questão da ética profissional inicialmente ilustrada a partir das ações dos médicos e enfermeiras que cruzavam o