Resenha do Filme "Ágora"
O filme relata a história de intolerância religiosa entre o cristianismo, a cultura greco-romana e judaísmo. Na primeira parte do filme podemos perceber que o local onde existiam as discussões de cultura, política e religião chamava-se ÁGORA. Os seguidores do cristianismo eram em maior número, mas era carente de condições mínimas de sobrevivência, não tinham uma vida digna, porém onde tem povo oprimido tem uma voz de liderança que guia os ignorantes, nesse caso a figura do arquétipo do ser celestial era o BISPO. Os seguidores da cultura greco-romana eram chamados de pagões, também em menor número, mas tinham mais conhecimentos filosóficos, matemáticos, astrologia e astronomia, viviam em melhores condições e tinham até escravos. Esses tinham o controle da biblioteca de Alexandria, a maior do mundo.
O filme também relata a história romântica da filosofa e professora Hipátia, única personagem feminina do filme. Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria. Dentre de todos seus alunos destacam-se Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto do cristianismo e seu escravo Davus também a ama, secretamente. Uma coisa muito interessante que ela ensinava aos alunos quando havia a intolerância de opinião, Hipátia perguntava qual era o primeiro axioma de Euclides? Que fala: “- se duas coisas são iguais a uma terceira, então, elas são iguais entre si”, ou seja, os alunos estavam lá para fazer a mesma coisa, por isso, somos todos IRMÃOS. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Finalizando a primeira parte do filme, houve um enfrentamento entre os cristãos e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam da biblioteca de Alexandria, pôs fogo nos estudos que restaram e destruíram todas as imagens da cultura Greco-romana. Foi proibido qualquer culto