resenha do filme O lado bom da vida
O filme retrata pacientes com transtorno bipolar, com episódios de depressão ocasionando transtorno de ansiedade causado por algum trauma psicológico vivido no passado.
No filme, percebemos que o transtorno bipolar afeta homens e mulheres e acontece com oscilações de humor. Uma das possíveis causas diagnosticadas no filme é o stress, evidenciado por mudanças de vida como traição e morte.
Aprendemos ao assistir o filme e ler os textos sugeridos que o trabalho multidisciplinar entre família e profissionais da saúde é de extrema importância para tratar diversas doenças, inclusive o transtorno bipolar. O terapeuta precisa ver o mundo com os olhos do seu paciente e juntos precisam ser como “companheiros de viagem” vivendo em empatia. Quando dizemos “companheiros de viagem” nos referimos ao trabalho do terapeuta e da família em participar de certa forma, da vida do paciente pra buscar entender o que levou ao transtorno, voltando no seu passado sem esquecer do presente para buscar um melhor futuro. Ajudar o próximo não é apenas ouvir, mas, também entender sem julgar, tendo uma visão sem preconceito. Isso foi bem evidenciado no filme quando mostra a relação terapeuta x paciente.
Relações de amizades ajudam diretamente para o tratamento do paciente já que nos laços de intimidade ate as confissões guardadas por muitas décadas são reveladas. “Antes de mais nada, as pessoas são bem mais infelizes do que imaginamos... E não existe essa coisa de pessoa adulta.” Todas as pessoas estão destinadas a experimentar não apenas a alegria da vida mas também a inevitável escuridão e são nessas horas que buscamos em um outro alguém o que falta em nós. Isso ficou claro no envolvimento de Tiffany e Pet onde ajudando um ao outro acabaram aprendendo a conviver com seu próprio transtorno.
Como em todos os filmes e reflexões propostas tivemos uma