Resenha do Filme o Labirinto do Fauno
O Labirinto do fauno é uma obra-prima da sétima arte, um filme que une o obscuro ao encantador, com uma facilidade inacreditável. O filme do diretor mexicano Guillermo Del Toro inicia com uma narração sobre uma princesa que abandonou seu reino subterrâneo para conhecer a realidade humana. A personagem principal é Ofélia (Ivana Baquero), uma menina fascinada por livros de contos de fadas. Ela viaja junto com a sua mãe Carmen, que está grávida, ao encontro do seu padrasto, Vidal – um capitão das forças fascistas espanholas – para um acampamento militar. Quando chega a sua nova casa, Ofélia encontra um labirinto que leva a uma trilha subterrânea. Mesmo com as orientações de Mercedes (a cozinheira da casa) para não entrar no labirinto, pois poderia ser perder, a curiosidade de Ofélia é maior e ela vai ao labirinto, lá ela conhece o Fauno, metade homem, metade bode, que afirma que ela é a princesa perdida do reino subterrâneo e que precisa realizar três tarefas para retornar para seu reino. Nesse momento se inicia a viagem de Ofélia em busca do retorno do seu reino e onde a realidade e fantasia se misturam brilhantemente.
A primeira tarefa é retirar uma chave mágica da boca de um sapo gigante que habita as raízes de uma árvore. Depois utilizá-la para conseguir um punhal protegido por um ser grotesco e com olhos nas mãos. Ela chega até o local, onde estão o punhal e este homem pálido, através de uma porta aberta com um giz dado pelo Fauno junto com uma observação: não deve, em hipótese alguma, comer nada enquanto estiver cumprindo a missão, coisa que não acontece, já que ela encontra um lindo e suculento banquete. A terceira, e mais difícil, é a de derramar o sangue de um ser inocente: seu próprio irmão.
Em meio a tudo isto, Ofélia tem outro obstáculo, seu padrasto. Enquanto Ofélia é uma menina doce, que adora ler e por isso, possui uma imaginação fértil; o Capitão Vidal é o oposto: um homem rígido, autoritário e com