Resenha do filme a troca

A história real, narrada no filme "A Troca", ocorreu no final dos anos 20, na cidade de Los Angeles, período em que a violência policial era ainda mais ameaçadora do que a dos criminosos. Nesse contexto, Christine Collins vivia com seu filho Walter, de apenas 9 anos. Abandonada pelo pai da criança, conseguiu com esforço próprio um trabalho digno e de destaque na Companhia Telefônica, que lhes garantia estabilidade e conforto, superando assim as dificuldades de ser uma mulher independente e mãe solteira o que, para a epóca, era algo incomum.
Ao cumprir hora extra substituindo, contra sua vontade, a ausência de uma de suas colegas de trabalho, Christine se viu obrigada a deixar seu filho em casa sozinho e, ao retornar, não o encontrou. Após meses de investigação policial, Walter Collins foi presumivelmente resgatado a salvo e levado ao encontro de sua mãe. O que era para ser o fim da odisséia, na verdade, passa a ser apenas seu início. O garoto que foi entregue pela polícia como sendo Walter, na verdade, não o era. Christine negou a maternidade do suposto filho, entretanto a polícia de Los Angeles teimou em afirmar que ela estava equivocada, em estado de choque, porisso não estava em condições de reconhecer o próprio filho. O menino afirmava, por sua vez, que ela também era sua mãe e reconheceu o endereço que a polícia lhe forneceu como sendo o da sua casa.
Inconformada e determinada, Christine luta com unhas e dentes para provar a todos que aquele não era seu filho e que seu filho ainda poderia estar correndo risco. Ela estava disposta a enfrentar a polícia, mesmo que para isso fosse necessário colocar sua própria vida em jogo. A polícia de Los Angeles, era taxada como violenta, ineficiente, inescrupulosa e corrupta porisso, não querendo ter sua imagem ainda mais manchada perante a população, tentou provar a todas as custas que o garoto encontrado era realmente o filho de Christine, subornando profissionais que atestaram a identidade e o