Resenha do Filme: A Missão
Sinopse
No final do século XVIII, Rodrigo Mendonza é um mercador de escravos que faz da violência seu modo de vida, e ele mata o próprio irmão na disputa pela mulher que ama. Porém, o remorso leva-o a juntar-se aos jesuítas, nas florestas brasileiras. Lá, ele fará de tudo para defender os índios que antes escravizara.
História
Em pleno século XVIII, mais de duzentos anos após a descoberta do Brasil, havendo falta de mão-de-obra, os índios eram caçados e forçados a servir como escravos nas plantações dos colonos Europeus. A Companhia de Jesus, ordem religiosa jesuíta, teria então por missão evangelizar os índios, e, uma vez convertidos à Fé Cristã, os índios estariam a salvo da escravidão.
Crítica
O filme retrata este período - da chegada dos bandeirantes às Missões. E o único apoio às Missões seria agora do Rei de Espanha (pois as Missões eram reduções espanholas).
Como a igreja católica queria catequizar e ensinar estes povos enviou outro padre que no filme foi interpretado por Jeremy Irons que chegando perto da tribo quase foi morto, mas aos poucos ganhou confiança e respeito dos índios.
Na época em questão, havia comerciantes de índios que os vendiam a fim de obter dinheiro com esse tráfico de pessoas. Robert de Niro fez o papel de um desses “traficantes” que tinha atacado e capturado muitos índios. Matou seu irmão e assim se isolou do mundo. Porém do padre dessas missões o visita e convida para ajudá-lo nessas missões. Desse modo ele aceita, vai sofrendo e passando por várias tribulações até a tribo indígena. Ao chegar recebe o perdão de todos (inclusive do chefe da tribo). Logo em seguida foi reconhecido por eles (no futuro ele se tornou um jesuíta, que defendia essa tribo).
O diretor dá uma ênfase interessante na influência que os índios absorvem dos jesuítas (comportamento, meios de produção, etc.), muitas cenas mostram os índios fazendo instrumentos musicais, cabanas para morarem, igrejas, plantações, culto