Resenha do filme: "a batalha de argel"
O filme foi baseado nas memórias de Saadi Yacef, um dos líderes das forças de resistência, que teve grande importância na luta argelina. Saadi Yacef foi preso e durante este momento escreveu narrativas inspiradas na sua vivência, que ele posteriormente transformaria num roteiro. Ele buscou, no período recente à independência de Argel, apoio para produção do filme, que foi recusado por muitos. O diretor Gillo Pontecorvo, junto ao roteirista Franco Solinas, reescreveu o roteiro e produziu então o filme, dispondo de poucos recursos e atores profissionais. As gravações dispuseram de apenas um ator profissional, que interpreta o coronel Mathieu, tendo assim, muitos atuantes que vivenciaram de fato os acontecimentos, trazendo então, maior vericidade para a interpretação dos acontecimentos. Sendo assim, filme destaca o ponto de vista argelino, apresentando as ações e reações que se estenderam até a independência da Argélia. A produção foi impedida de ser aprsentada em diversos países, inclusive no Brasil, que se encontrava no delicado momento da Ditadura Militar. O filme venceu o Grande Premio do Festival de Veneza, foi indicado a três Oscars, foi ganhador do prêmio Leão de ouro (muito citado na entrevista com o Saadi Yacef) além de outras premiações.
A história se divide em 3 momentos marcantes. Em um momento inicial, a FLN (Frente de Libertação Nacional), protagonizada pelo líder Ali la Pointe, surge como uma guerrilha em reação às forças francesas que tomaram o território argelino. Podemos aí, observar um movimento pouco dotado de armamento, lutando contra um forte exército armado francês e, se destacando pela suas estratégias e organização.
Neste contexto, é trabalhado, então, o conceito da organização das forças