Resenha do Filme: Wall Street
O início do filme mostra Gordon Gekko, saindo da prisão e recebendo de volta, os seus pertences com os quais chegou à prisão onde cumpriu sentença de 8 anos por fraude, lavagem de dinheiro e extorsão. Estão lá, uns lenços de seda, um relógio, um anel, um clipe de ouro de dinheiro, sem dinheiro, e um celular de modelo ultrapassado, essa cena é para demonstrar que Gekko perdeu as mudanças e avanços tecnológicos que ocorreram na sociedade, o mundo estava a beira da grande crise econômica que ocorreu em 2008, a “crise dos subprimes”, que obrigou o governo dos Estados Unidos a injetar centenas de bilhões de dólares nos bancos.
Ao sair da prisão, Gekko percebe que todos os outros presos soltos junto com ele têm pessoas para buscá-los, menos ele próprio.
Para reconstruir sua vida, escreve um livro que se chama "A cobiça é boa?", e é o que agora lhe garante seu sustento, junto com palestras para jovens empresários. Uma parte interessante do filme, logo no início, é quando Gekko vai a uma universidade palestrar para alguns alunos, e alerta para o grande Tsunami financeiro que está por vir, mas poucos dão atenção a ele.
Ele cita a ganância como principal fator que estava fazendo o mercado de títulos hipotecários de imóveis dispararem e as consequências que isso traria para os EUA.
A crise subprime foi uma crise detonada pela excessiva especulação sobre ativos de alto risco que foram financiados por empréstimos bancários, incluindo empréstimos hipotecários à compra de casas residenciais e aluguéis e compras de carros por meio de cartões de crédito.
Créditos concedidos muitas vezes a clientes sem comprovação de renda, com o excesso de crédito disponível, o mercado imobiliário disparou, os americanos além do acesso fácil ao dinheiro dos bancos, também podiam refinanciar suas casas, isto é, achando que os preços dos imóveis iriam aumentar, e o pior, compravam mais imóveis.
Porém, a bolha estourou e o preço das casas começou