Resenha do filme Victor, o garoto selvagem
O garoto selvagem é um filme baseada em fatos reais que conta a história de um menino que vivia na floresta sem contato com a civilização e com outros seres humanos. Um dia esse menino foi encontrado e mandado para um instituto de surdos e mudos, já que essa falta de convivência com outras pessoas ocasionou o não desenvolvimento da fala do menino, o que levou os pesquisadores a acreditar que ele tivesse deficiência na fala e na audição.
As opiniões sobre o futuro do pequeno garoto se diferem entre os profissionais que se interessam pelo seu caso. De um lado, acha-se melhor levá-lo para um hospital psiquiátrico, pois se acredita que ele tenha problemas mentais ou, como diz um dos estudiosos, ele seja retardado e que talvez esse tenha sido o motivo do abandono, enquanto que de outro creem que esse comportamento “retardado” do menino seja resultado de seu isolamento da civilização. Assim, o pequeno garoto começa a viver com o Dr. Jean Itard, que acreditava que a situação do menino se devia ao fato de ele ter vivido na floresta e que estudava a possibilidade de fazer o menino falar e se comportar “normalmente”. Ele consegue a guarda do menino e o cria com a ajuda de sua governanta.
Na tentativa de alfabetizar o garoto, Dr. Jean percebe que o garoto não é surdo e por isso dá a ele o nome de Victor. Durante o tempo em que conviveu com o médico, o garoto aprendeu o afalbeto e algumas palavras associadas à imagens, manifestou sentimentos, até mesmo pelo choro, que nos primeiros dias não aparecia. Algum tempo depois, o garoto foge por alguns dias para a floresta, mas não consegue mais sobreviver sozinho a ela, pois com sua nova condição perdera as suas habilidades.
A partir do exposto, podemos relacionar o filme com os estudos que envolvem a aquisição da linguagem. Algo que pode ser observado no filme e que se assemelha aos estudos da linguagem é a interação do ser humano com o ambiente. Vigotsky enfatiza o ambiente para explicar a aquisição da