Resenha do filme: uma prova de amor.
UMA PROVA DE AMOR
Aluna: Iamara Samily Cavalcante. 2° Semestre em Psicologia na Faculdade Católica de Quixadá.
“O filme conta a história de uma família que, a princípio, é apenas uma família feliz e comum.” A história muda quando a filha mais nova do casal é diagnosticada com leucemia aguda e necessita de um transplante de medula. Na perspectiva de que os pais, Braian (Jason Partic) e Sara (Cameron Diaz) ou o irmão Jesse (Evan Ellingson) sejam compatível para a doação, a família descobre através do médico, que isso não será possível ao menos que o casal tentasse ter um terceiro bebê, sendo ele geneticamente preparado para ser doador continuo para o tratamento da filha doente. Desesperados os pais decidem por realizar o procedimento. Com isso, nasce Anna Fitzgerald (Abigail Breslin) com a missão de salvar sua irmã. Desde então ela é submetida a procedimentos médicos como: transfusões, doações de leucócitos, aspirações e etc, tudo que fornecesse apoio para a sobrevivência de sua irmã Kate (Sofia Vassilieva), inclusive um transplante de rim aos onze anos de idade que seria realizado se não fosse pelo processo que Anna abre contra os pais, pedindo “emancipação médica”, o que lhe daria direito de decisão sobre o próprio corpo.
O filme, a princípio, parece que vai ocorrer em torno de Anna, quando a mesma decide processar os pais. Porém, ao longo das cenas a história é narrada por cada membro da família, o que torna ainda mais surpreendente o drama familiar.
É impressionante ouvir o relato de cada um sobre uma mesma situação, o que nos faz levar em consideração a subjetividade particular dos mesmos. Apesar de fazerem parte da mesma família e compactuar dos mesmos acontecimentos é visível a singularidade do ser humano quando se trata dos processos de registros do mundo que cada um tem e internaliza.
Dentro de uma “visão”