Resenha do filme "Um ato de coragem"
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Resenha do filme “Um ato de coragem” Um ato de coragem (John Q., 2002, Estados Unidos), conta a história de John Q. Archibald, um homem comum, que trabalha em uma fábrica e vive feliz com sua esposa Denise e seu filho Michael. Até que, num certo dia, em um jogo de beisebol, Michael passa mal e é levado as pressas para um hospital. Chegando lá, John e Denise descobrem que o coração de seu filho está três vezes maior que o normal e que se ele não fizer um transplante urgentemente, morrerá. Sem ter condições de pagar pela operação e com o seguro não cobrindo os gastos (por ter mudado sem avisar), John se vê numa corrida contra o tempo pela sobrevivência de Michael. Em uma atitude desesperada, ele decide, então, tomar como refém todo o setor de emergência de um hospital, passando a discutir uma solução para o caso com um negociador da polícia e com um impaciente chefe de polícia, que quer acabar com o caso rapidamente. Já no final da história, John percebendo que aquela atitude não ia adiantar muita coisa, resolve doar o seu coração para poder salvar o filho doente. Mas o hospital consegue achar uma doadora, que morreu em um acidente de carro na estrada. Depois do transplante, John foi levado a julgamento, mas teve o apoio do júri e acabou inocentado de quase todas as acusações, menos a de seqüestro. Com base nesse filme, podemos comparar o seguro deles com o nosso plano de saúde aqui no Brasil. O SUS (Sistema Único de Saúde) é um plano de saúde público, mas quem o usa enfrenta diversas dificuldades para conseguir marcar consultas, exames, cirurgias, realidade bem parecida com as dificuldades que John enfrenta em relação ao transplante de seu filho Michael. O filme pode servir de exemplo em relação à saúde pública aqui no Brasil, que quem quer ser atendido tem que paga, se não tem que ficar na espera. “Um ato de coragem” é um filme muito bom, retratando o desespero de um pai querendo salvar a vida de seu filho.