Resenha do filme tempos modernos
No filme Tempos Modernos foi representada por Charles Chaplin a vida das pessoas dos Estados Unicos em 1930, onde seu personagem trabalha em uma produção industrial que se baseia na divisão e como era especializado o trabalho feito na linha de montagem. Essa divisão, onde cada operário é responsável por um passo do processo fazendo o mesmo processo várias vezes. Como a produção deve ocorrer em um tempo sempre menor possível é exigido o aumento nas repetições do trabalho causando alienação nos operários. Esse modelo de produção é conhecido como Taylorismo e Fordismos. No filme, o personagem principal ocorre esse fato onde é um trabalhador da linha de montagem que mesmo fora da produção continua executando os movimentos que faz, apertar parafusos. Marcas dos modelos taylorista-fordista são vistas ao longo do filme, primeiramente a alienação, cada um executa uma atividade específica, o individuo fica preso somente em uma atividade sem saber o que está fazendo e a produção em um todo. A ideologia é critica em forma de arte, comedia e ironia por Charles Chaplin, sendo uma crítica também ao sistema capitalista e o modo de produção de linha de montagem. A procura do personagem de emprego e sua falta de experiência que não o deixa fixar em um emprego, é uma critica o quanto a produção nos modelos citados trazem alienação e incapacidade aos trabalhores. No final do filme, quando a amiga que faz durante o filme e que o ajuda para tentar viver sem emprego, lhe questiona a razão das perseguições, miséria e o desemprego ele simplesmente responde: “Levante a cabeça, nunca abadone a luta”. O que ocorre na última cena do filme, os dois não vão contra a capital mas saem da cidade em direção ao campo, ao que parece a estrada em sentido ao contrário, como se voltasse ao