Resenha do filme "quanto vale ou é por quilo"
O filme é exibido apresentando-se situações ocorridas em duas épocas distintas: no período colonial e nos dias atuais, cujas cenas se alternam. As dificuldades enfrentadas pelo negro que vive em condições de miséria, explorados e violentados em seus direitos são mostrados nesta produção.
Tanto os senhores de engenho que controlava o comércio de escravos no Brasil colônia como os ricos dos dias atuais foram e são responsáveis pela exploração da miséria humana na sociedade brasileira. Não importando a origem, o importante é para eles é LUCRAR. .
A manutenção do poder do período colonial era garantida pela ação de criminosos como o capitão do mato; atualmente são chamados de matadores de aluguel e laranjas, no entanto a condição de exploração, desvio de dinheiro público e tráfico de influências ainda continuam a fomentar a ganância dos mais abastardos. As classes sociais mais pobres ficam permanentemente dependentes da classe dominante que se eterniza no poder sustentada pela condição de miséria dos excluídos.
Ao longo dos casos que se passam no filme evidencia-se que quem possui dinheiro tem o poder sobre a vida das pessoas, como ocorreu com a escrava já idosa que foi comprada por uma senhora que se dizia sua amiga, mas que na realidade estava interessada tão somente no lucro extraordinário que o negócio representava. O mesmo ocorre nos dias atuais onde miséria e cadeia são economicamente rentáveis e geram emprego. A atuação de “ONGs de fachada” também é representada no filme. O que deveria ser solução ou alternativa para os problemas inerentes ao capitalismo funciona como empresa, utilizam discurso típico e objetivam