RESENHA DO FILME:QUANTO VALE OU É POR QUILO

RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO?

De longe, ouviam-se gritos nos porões, canções de umbanda enfeitavam o sofrimento tão negro que chegava. Ali naqueles porões, chegava a solução, (já que os índios rejeitavam firmemente o trabalho escravo), alternativa certa apesar de grade custo, a única saída. Sofriam assim desde sua saída do continente africano até sua jornada de trabalho, sua vida diária, os castigos impostos, até sua morte ou compra de liberdade.
Muitas vezes em fugas, eram postos em condições humilhantes para se “educar” capturados pelos capitães do mato; que trabalhava na captura de escravos fujões. Os negros tinham um papel fundamental na economia do país, pois trabalhavam arduamente o dia todo na tentativa de até conseguir algo melhor e trabalhar por fora pra conseguir algum dinheiro.
E assim foi, escravos sendo escravos e senhores sendo senhores, e assim hoje ainda se segue, os negros e pobres sendo pobres e os ricos continuando a ser ricos. E as desigualdades de um país tão grande estão estampadas a cada esquina e a cada ponte que se vê. Hoje os capitães do mato correm atrás da procura de emprego assim como nas corridas de negros, e os negros agora esperam serem admitidos sem ser comparados pelas fotos em um novo emprego.
Vê-se muito de caridade, muita preocupação com o próximo, mas esquece-se do que está por trás de tanta “bondade” a corrupção e o interesse sempre imperam. E com tudo isso, as pessoas, agora não mais só os negros sofrem na agonia do senhor poder mandar nas vidas. Decidindo os padrões e as qualidades físicas de se trabalhar.
A marginalidade de uma nação começa não só a partir da classe mais baixa, ela se estende desde o cume da pirâmide social. São várias as tentativas de uma melhoria do Estado, na busca de soluções, mais o a miséria e a violência andam juntas pelas esquinas do país. A cada morte que é relatada enxerga uma característica de vida que antes era encarada igualmente.
Então, a mixagem de eventos