Resenha do filme pão e rosas
O filme Pão e Rosas, do diretor britânico Ken Loach, é um filme em que o diretor procurou mostrar de maneira chocante, a dura realidade de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, principalmente latinos. Ele procurou mostrar com detalhes desde os perigos da travessia de fronteira até a busca de trabalho, para terem o mínimo de dignidade possível. Todo o relato do filme mostra a dureza da realidade muito presente em países desfavorecidos que não pertencem ao grupo das grandes economias mundiais; a desterritorialização em busca de melhores condições de sobrevivência. Isto não é apenas ficção tampouco acontece só nos Estados Unidos, essa realidade está presente aqui mesmo no Brasil. Pessoas do nordeste do país procuram melhores oportunidades no sudeste (região de maior concentração econômica), e muitas não conseguem alcançar seus objetivos e acabam não tendo condições de retornarem as suas terras.
O filme acontece em Los Angeles cidade onde um grupo de faxineiros que trabalham para uma prestadora de serviços de limpeza de um grandioso prédio comercial, são humilhados e massacrados por patrões sem nenhum compromisso com os direitos Humanos, e também não estão nem um pouco interessados em dar as mínimas condições possíveis de dignidade a seus trabalhadores, mas neste grupo de faxineiros há uma jovem chamada Maya, que é a personagem principal da trama, ela como os outros também é uma imigrante, nascida na cidade mexicana de Tijuana, ela enfrenta todas as dificuldades que uma pessoa pode enfrentar quando decide tentar a vida em terras distantes. Maya pra realizar seu sonho de vencer decide encarar a travessia ilegal para Los Angeles, ela queria muito encontrar com sua irmã Rosa, depois de passar por apuros com “coiotes” (homens que fazem a travessia de pessoas nas fronteiras dos países) logo ao atravessar a fronteira, ela consegue um emprego com a ajuda de sua irmã na mesma empresa que ela trabalha como faxineira durante a madrugada, o