Resenha do filme "pro dia nascer feliz"
Exibido em sala de aula no dia 09 de novembro de 2010.
Introdução
Um filme muito bem esquematizado onde percebemos nitidamente uma diferença social, tanto financeira, quanto cultural das escolas e regiões apresentadas no filme. Mas ao desenrolar das tramas, percebemos também que os problemas estão presentes em todos os lugares, se diferem um pouco um do outro, devido às oportunidades que cada um tem, mas no final o problema de todos leva a um só destino. O insucesso escolar.
Pernambuco - Nordeste
Antes de falar especificamente de Pernambuco, o filme começa mostrando cenas de uma produção de TV, de caráter político-social de 1962, onde o locutor indaga o tempo todo, qual seria a melhor educação para os jovens da época, que parece estar iniciando uma era de rebeldia e vandalismo. Logo aparece em destaque na tela alguns dados estatísticos que entre outras, nos traz a informação de que 97% do jovem brasileiro hoje estão na escola, mas poucos chegam ao final do ciclo e se formam, poucos conseguem o diploma do 2° grau e menos ainda, poucos conseguem entrar numa faculdade.
A escola apresentada de Pernambuco revela o que era de se esperar da região, uma qualidade de educação péssima, sem recursos didáticos e até mesmo de necessidades básicas, como exemplo, a falta de estrutura, onde nem os banheiros estavam adequados para uso. Em um depoimento uma menina cita que não havia descarga no vaso, nem papel higiênico. Antes, bem no início do documentário, já escutávamos uma conversa de fundo de um funcionário da escola que dizia que do pouco de dinheiro que a escola recebia para manutenção, a maior parte ia embora, em pagamentos de contador, uma parte ia para a prefeitura, IPTU, impostos em cima de impostos e no final não sobrava nada.
E como conseqüência disso tudo, o desinteresse dos estudantes ao estudo dominava. Assim também resultando no desinteresse dos professores também, em dar aulas. Pois os professores não