RESENHA DO FILME :OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS
Os Deuses devem estar loucos (The Gods must be crazy) é um filme de Jamie Uys, de 1981, de gênero comédia, que aborda dificuldades de comunicação, choque cultural e aprendizagem de novos costumes. O filme tem início no Kalahari o deserto mais traiçoeiro do mundo, mostrando uma cena da vida quotidiana de um grupo que pertencem a uma tribo dos bosquímanos, uma sociedade de certa forma ingênua que vivi isolados da civilização do mundo com costumes e cultura diferentes, a rotina de vida desse povo é muito feliz, para eles não existe normas e leis que devem ser seguidas, os objetos são usados sem disputa eles vivem plena harmonia bem diferente do povo moderno. o filme é uma crítica ao mundo moderno e isso leva acreditar que é muito melhor viver de forma simples e natural, como a tribo viver do que de maneira evoluída. Na tribo eles não têm noção de individualidade, competição ou qualquer outra coisa que é tão normal em nossa cultura. Com a chegada da garrafa, conflitos se criam por causa da vontade de posse do tão admirado objeto. O modo como é mostrada a visão de Xi em relação à nossa sociedade é muito interessante. No meio de toda essa reflexão e crítica, há também muitas cenas engraçadas e que prometem boa diversão. Um pequeno avião sobrevoa Kalaharie e lança uma garrafa de coca-cola (das antigas e tradicionais de vidro), símbolo da nossa civilização de consumo. Um membro da tribo que por ali passava, ao ver aquele objeto, caindo do céu, ficou repleto de curiosidade e levou a garrafa para mostrar para sua tribo. Eles interpretaram como um presente dos deuses. De início, a garrafa faz sucesso entre os bosquímanos, eles deram muitas formas de uso para ela; a garrafa era lisinha para trabalhar com pele de cobra e servia também para fazer musica e cada dia eles descobriram um novo uso para ela.