resenha do filme Matrix

Matrix. Direção: Andy e Larry Wachowski. Village Roadshow Productions, 1999. 1 DVD (2h 16 min), son, color.

O filme “Matrix” tem como tema a luta do ser humano para se livrar do domínio das máquinas que evoluíram após o advento da inteligência artificial. Ele nos mostra a ideia apocalíptica de um mundo dominado por máquinas, onde os seres humanos hibernam em uma espécie de líquido, conectados a um programa de computador. Essa realidade virtual, que é um programa de computador no qual todos são conectados, chama-se Matrix e simula a humanidade do final do Século XX.
Há, contudo, uma última cidade de seres humanos livres, que mandam missões em naves para combater as máquinas. O líder de uma dessas missões é Morpheus, uma pessoa que vê em um dos habitantes da Matrix – Neo – uma pessoa capaz de ajudar neste combate. A questão filosófica principal que o filme traz é justamente essa: “o que é o real?”.
O filme tem muito a ver com filosofia. As discussões sobre o destino e as citações de obras literárias são interessantes. Matrix também vem com muitas mensagens implícitas, dentre as quais a de que a máquina jamais controlará o homem, pois seu comportamento é baseado em programas e estes podem ser entendidos pela complexa mente humana. Também faz pensar sobre a tecnologia que a cada dia está mais acessível e simples, porém o difícil é fazer uma análise que está por traz disso tudo. Dá-nos a ideia de que a tecnologia não apenas resolve os problemas da humanidade, como pode piorá-la de um modo bastante significativo.
Matrix é um filme de ficção muito interessante, criativo, que mesclou conceitos da filosofia para explicar uma série de problemas e armadilhas que o mundo nos apresenta, como a própria filosofia também nos apresenta inúmeras possibilidades de pensar, em muitas das vezes nos levando também a uma situação de ficção. Nesta obra percebe-se que os problemas e as armadilhas podem nos transformar em escravos de nós mesmos. Compreende-se, também, uma série de