Resenha do filme "frida"
O filme “Frida” é original e inovador, mostra verdadeiramente a realidade intensa e conturbada da artista, que sofre a vida toda com as seqüelas de um acidente na sua adolescência. Sua adolescência foi interrompida por um grave acidente de bonde, que a deixa na cama por vários anos com dores e duvidas sobre voltar a ter uma vida normal novamente. Mas a pintura lhe deu forças para superar isso, ela pintava tudo o que sentia, de maneira espontânea e única. Seu pai mandou colocar um espelho em cima de sua cama que a auxiliava em suas pinturas. Desde menina, Frida já era extremamente “viva” e audaciosa, sempre conseguia o que queria. Já mulher se tornou uma cidadã super engajada politicamente. Queria se tornar independente mesmo com problemas para se locomover, então começou a oferecer seus quadros para venda. Assim conhece Diego Rivera (muralista) e os dois começam um romance, logo depois se casam. Frida conhece o mundo ao lado de Rivera e difunde suas pinturas. Ela tenta engravidar tempos depois mas, não consegue, perdendo o bebê por complicações no útero devido ao seu acidente. Frida sofre com esse casamento, por causa da deslealdade do marido e descobre sua bissexualidade e não reprimia isso. Ela nunca desistiu de seus ideais e sonhos até sua morte. O que mais fascina no filme e o fato da interação entre os quadros da pintora e a realidade, mesclando o que é pintura e cenas do filme, a diretora transforma tudo em figuras palpáveis. O filme foi lançado em 2002, sendo premiado com o Oscar do mesmo ano, pela melhor maquiagem e melhor trilha sonora, que foi maravilhosamente representada por Caetano Veloso. Um filme emocionante, empolgante e envolvente do começo até o fim, que vale a pena