Resenha do filme filhos do silêncio
No filme Filhos do Silêncio, o ator William Hurt protagoniza a história de um professor de linguagem para surdos, Jonh Leeds, que ao assumir sua nova turma é advertido pelo diretor da escola que apresenta uma postura rígida em relação aos métodos inovadores de desenvolvimento da fala para alunos com deficiência auditiva. Em seu primeiro contato com os alunos, Leeds se utiliza do artifício da queda da cadeira como apresentação inicial e encerra a aula nos primeiros minutos para identificar quais alunos dominavam a leitura orofacial. Ainda fica de cabeça para baixo se utilizando do apoio das mãos para ilustrar a importância da oralização. Podemos perceber que esse tipo de abordagem não se trata simplesmente de tentar promover entre os alunos o aprendizado da fala, mas trabalho ativar suas potencialidades, pois aprender a falar permitirá uma integração mais fácil com a sociedade. Não intimidado pela advertência recebida, o professor faz o uso de música em alto volume, a fim de ensinar os alunos a sentirem as vibrações do som e a tentarem se comunicar foneticamente. . . Ao conhecer a bela Sarah Norman, uma ex-aluna que se tornou funcionária dessa escola e que se recusa a aceitar seu auxílio a fim de se manter confinada em seu mundo de silêncio, o professor Leeds se depara com um novo desafio, vencer a resistência de Sarah para aprender a falar e a ler seus lábios. Passado algum tempo, Leeds consegue se aproximar de Sarah e os dois terminam apaixonados. No primeiro encontro do casal, a cena vivida no restaurante evidencia o preconceito que o deficiente auditivo enfrenta em suas interações sociais. Um diálogo interessante demonstra o estigma de Sarah ao afirmar que as pessoas consideram os surdos como pessoas “burras”. Leeds responde com uma brilhante resposta: “Burro é quem pode ouvir mas acha que os surdos são