Resenha do filme: desmundo
Resenha do filme: Desmundo
O filme brasileiro Desmundo do diretor francês Alain Fresnot nos mostra o Brasil colonial por volta de 1570, período em que Portugal enviava ao Brasil meninas órfãs para se casarem com colonizadores portugueses que aqui estavam com o objetivo de diminuir a miscigenação entre índias, para a igreja estes colonizadores viviam em pecado por deitarem com índias. Meninas inocentes e púberes eram obrigadas a casarem, eram escolhidas e não escolhiam seus esposos.
O filme foca na órfã criada em convento Oribela de Covilhã (Simone Spoladore) inconformada com o destino que é imposto e obcecada pela volta à Portugal, recusa o pretendente escolhido e é rejeitada pelos demais. Quando a igreja arranja um homem com idade para ser seu pai o rude Francisco de Alburquerque (Osmar Prado) e lhe concede um dote equivalente a duas vacas por Oribela, esta vai morar no interior, mata adentro com o marido. A primeira noite de Orbela com Francisco é um prenúncio do seu futuro sombrio. Oribela foge é capturada, espancada, violentada, isolada e acorrentada.
Inconformada tenta a segunda fuga, encontra o vilarejo de Ximeno Dias (Caco Ciocler) judeu comerciante que protege a orfã não por muito tempo. Quando seu marido a encontra a tragédia é inevitável e o destino traçado de Oribela