resenha do filme chocolate
A necessidade de interação entre as pessoas é evidente em todos os lugares, mesmo que essa interação não seja de forma tão direta, ela é uma necessidade do ser humano.
E não era muito bem o que acontecia em lansquenet, cidade no interior da frança, onde se passa o filme chocolate. Uma cidade pequena, em que os habitantes viviam um vida tranquila sem uma grande interação entre os moradores que eram comandados pelo conde.A cidade passa a ter movimentos diferentes quando na época da quaresma (tempo de reflexão e sacrifício), Vianne e Anouk chegam e alugam uma antiga confeitaria onde montaria algo que de inicio ninguém sabia. E aquela movimentação tomava conta do lugar, causando uma curiosidade nas pessoas, ate que a chocolateria é aberta. E o fluxo era mínimo, o receio de entrar numa loja de pessoas estranhas era grande, principalmente quando lembravam que o conde era totalmente contra. Mas aos poucos a dona da chocolateria foi conquistando e ganhando confiança das pessoas com sua simpatia, e alguns moradores pela curiosidade, acabaram indo conhecer a loja. Neste primeiro momento de entrada na loja, sua filha rodava um prato em que as pessoas deveriam dizer o que estavam vendo naquele prato rodando, e diante disso Vianne adivinhava o chocolate de preferência dos clientes.
A interação com os moradores é bem clara a partir do giro do prato, ate quando o cliente realmente percebe que ela adivinhava os desejos do cliente. Esses chocolates faziam despertar sentimentos nas pessoas que jamais se tinha naquele lugar (de avó para neto, de homem para mulher, de amizade). E com um tempo a interação foi aumentando e a chocolateria, o chocolate de Vianne, virou um espaço de relacionamento entre a população. E finalmente, a cidadezinha vai tomando vida e o conde realmente vê que estava errado sobre as novas moradoras. Então, a quaresma acaba e da inicio a um tempo de renovação com a cidade de cara nova e o conde redimido.
Percebe-se que