Resenha do filme advogado do diabo
A filosofia analítica tem como preocupação central o estudo analítico dos conceitos. Logo, a filosofia analítica deve ter como meta definir os termos filosóficos e científicos, e esclarecer a linguagem das idéias. O filósofo analista difere em muito do cientista, porque o cientista explica sistematicamente o mundo em que vivemos, através da observação e da experimentação. O filósofo analítico examina as pressuposições e conceitos básicos que são empregados pelo cientista, pelo moralista e pelo teólogo. Existem muitos questionamentos quanto aos objetivos da filosofia analítica sob diversas alegações, dentre elas a de que ela enfatiza demais as questões do significado e deixa de enfatizar as questões da verdade. Outra é a de que o princípio da verificação, que é um conceito chave da filosofia analítica, não é um teste fidedigno, nem do significado nem da relevância.
Ela foi introduzida na Inglaterra em 1912, com a chegada de Wittgenstein em Cambridge, justamente para realizar pesquisas junto a Bertrand Russell. Assim, no período que se estende entre as duas guerras mundiais, com o impulso fundamental dado pelos textos de Russell e pelo Tratactus Logico-Philosophicus de Wittgenstein, de 1922, a filosofia analítica cresceu e tornou-se preponderante no seio da filosofia inglesa.
Os conceitos dos dois filósofos foram bem recebidos e desenvolvidos pelos positivistas lógicos do Círculo de Viena, bem como por Reichenbach e seu grupo de Berlim, nos anos 30. Estas idéias ganharam ainda mais força nos países em que a língua inglesa predomina, de 1945 até a década de sessenta, conhecida então como ‘filosofia lingüística’. Até hoje a vertente analítica é preponderante na filosofia britânica, no seu