Resenha do filme 'o germinal' com livro 'a pedagogia do oprimido'
O filme “Germinal” é baseada na história da França, mas especificamente na cidade de Montsou no final do século XIX e ínicio do século XX, a qual dependia economicamente da mineração. A historia do filme retrata a realidade da vida diária dos operários franceses ocorrida na grande parte dentro das minas e a precariedade em que eles viviam.
Os operários de minas acordavam de madrugada e iam trabalhar sob condições inimagináveis, pois o estado das minas eram péssimos, não tendo nenhuma condição de um ser humano parar de ser mineiro e ter uma vida normal e saudável. Além de ser muito difícil conseguir emprego naquele local, os que são empregados têm um salário baixo que mal dava para sobreviver e sustentar a família que geralmente era enorme. E quando os trabalhadores se comportavam mal, eram multados, com descontos nos salários que são pagos quinzenalmente. Injustiça por parte dos patrões, que vivem uma vida regalada, e de luxo. Além disso, o trabalho era pesado e os riscos eram grandes. Nas minas não existia nenhum equipamento de proteção, principalmente máscaras, nem iluminação apropriada, ocorriam frenquentemente desmoronamento, além dos riscos de explosões devido a circulação de gases em certos lugares da mina.
Em meio a tudo isso, surge então um homem chamado Etienne Lantier, o qual está desempregado e procura emprego com os trabalhores de mineração. No primeiro momento logo quando chega no local, ele se depara com o velho "Boa Morte", apelido dado ao velho Vincent Maheu, por ter sobrevivido há 3 acidentes na mina. Este senhor está com 58 anos, sendo que trabalha na mina desde seus 8 anos. "Boa Morte", tosse muito, tendo sua saúde totalmente debilitada. Toda sua família trabalha nas minas de carvão, sendo uma "tradição" da família Maheu: o avô do velho Vincent, Guillaume Maheu, começou com quinze anos; depois seu pai, Nicolas Maheu, que morrera com quarenta e dois anos soterrado