Resenha Do Enfoque Fenomenológico
Graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1964), mestrado em Psicologia (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1976) e doutorado em Psicologia (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982). Livre docente em Educação Especial na Universidade de São Paulo (1990); professora associada da Universidade de São Paulo; professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e sócia fundadora do Laboratório Interunidades de Estudos sobre as Deficiências (LIDE) localizado na Faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo. Atualmente é professora pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura (Mestrado e Doutorado) da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisadora do CNPq em Produtividade em Pesquisa, nível 1. Orienta Dissertações e Teses na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Experiência na área de Educação com ênfase em Orientação e Aconselhamento, investigando, principalmente, os seguintes temas: educação e alteridade; relações interpessoais; aprendizagem e o ato de aprender; percepção; condições que propiciam o aprender; deficiência visual; deficiências sensoriais e surdocegueira. Tem inúmeros livros e artigos publicados sobre seus temas de investigação.
Segundo a autora, não se pode falar neste enfoque de pesquisa, sem antes falar de vida cotidiana e senso comum. Ainda na introdução, ela cita Husserl, fundador da fenomenologia moderna, o qual retoma o conceito de homem animal racional, baseado no “penso, logo existo” de Descartes. O pensamento Husserliano é uma volta ao mundo da vida, considerando a subjetividade do ser humano, o que acaba por ampliar o conceito de verdade, que antes era objetivada pela concepção do ser racional.
A pesquisa fenomenológica propõe considerar a totalidade